sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Esperar um bebê


Quando se espera um bebê
A rotina não existe mais
O coração da genitora acelera
Respondendo ao batimento do novo ser
Uma mistura de sentimentos e emoções
Invadem e transformam o querer.

A ação esperar é útil
E na dinâmica da moderna ansiedade
A mãe aprende e logo se encanta:
Eis os valores da maternidade!!

Mesmo que se experimente mais de uma gestação
Há entre elas a singularidade
Em que a base é o Amor,
Aquele em que na ação se expressa Verdade!

E assim, esperar um bebê
Assemelha-se a uma bela viagem
Em que ambas, mãe e mulher
Equilibram os  conflitos:
Padrão estético e papel social
Fecham-se como conchas
A cuidar da jóia angelical...

Não obstante e necessário,
A voz que escreve ainda estende a mão
Mas exclama doce cumplicidade, a sua volta
A fim de cumprir valorosa missão!

sábado, 23 de julho de 2011

Um mundo novo

O ser humano vive em constante busca
Corre, luta, sacode a poeira
Dá a volta por cima
E ainda sim, se assusta.

Tão soberano os pensamentos
Análise das atitudes e comportamentos
Faz-se ego e mais do que protagonista
Afinal se diz escrevedor e artista.

Concorrente, nomeia-se essa energia?
Bem meu Caro, assim eu não chamaria
Ajuda do espaço?
Valha meu Deus, que conceito escasso...

É sim algo sobrenatural
Algo que cura, traz o bem e leva o mal
Proporciona um mundo novo
Sem receios, cria anseios
Mantém-me personagem
Mas dessa vez é o Grande Autor
Que comandará a viagem!


sábado, 21 de maio de 2011

Medo antagonista

Queria voltar a escrever
Dando conta de que minhas palavras
Decifrassem o que me vai na alma
Mas me pego cometida pelo medo voraz
Que mais uma vez fala sem piedade:
“Tudo que é bom, dura pouco
O que estás a viver é só seu”
Peco em assim deixar,
Mas o medo é personagem
Antagonista e infantil
Faz de mim um ser  pequeno.
Fecho os olhos e tapo os meus ouvidos
E por uma fração de segundo
Sinto o abrigo
E mais uma vez me permito e fico
Até onde não sei
É  incerto, será?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Falando com Deus

Deus...
Hoje eu parei pra ler sobre Providência Divina
Acho que buscava entender sobre os novos acontecimentos
Continuo tendo fé, mas esqueci da força em mover montanhas
Estou aqui questionando sem autoridade para tal ato.

Confesso que uma mistura de emoções me acompanha
Ora me vejo feliz
Ora me abandono
Já compreendi que de suas mãos só saem maravilhas
Que tenho que ser forte e assumir com Amor
A nova vivência que a mim confiaste.

Agradeço por cada passo compreendido
Pelos amigos da vida que se enternecem
E vibram positivamente...
Seria ingrato de minha parte não ver tudo isso
São muitos braços estendidos que pensei que estariam cruzados.

Agradeço a nova missão e a divisão da mesma também
Afinal de contas, é alguém que me é muito caro
Uma pessoa muito especial que me olha com proteção
Aquela que um dia orei Te pedindo...

Pois é ...no fim, até me esqueci dos questionamentos
Curvo-me a ti nesse momento de reflexão e renovação
Para dizer-te que serei forte e guerreira
E que espero vencer as convenções inoportunas e inefáveis
E confiar no que me  é preparado diante da Tua Luz!
Assim seja

sábado, 16 de abril de 2011

Deixai nascer

Inicia em minha vida
Nova  vida
Muda a rotina
Que agora encontra novos motivos
Para não mais se calar
Canta o desenrolar dos fatos
Que acorda o enredo
Cansado de sonhar
Realizo o que não materializei
Mas que de certo, um dia pensei
Peço,em prece sentida...
Deixai nascer
O coração que bate
E que brilhará o céu
Que hoje é meu viver!

terça-feira, 22 de março de 2011

Em lascívia

Entre quatro paredes
Aprovamos e nos provamos toda improvável cena
Mesclamos a pele que no lençol se mistura
Unimos bocas e perdemos pernas
Que entrelaçam as mais devassas acrobacias.
E nesse desembaraço, figuram amassos
Perco-me em libertinagens
Sou outra, vivo a luxúria
Que por ora é pura... pudica
No entanto,hoje, sem pudores,  permito-me a travessuras
De cama, de colo, de corpo
De chão, de imaginação
Devanear... Devanear...
Assim estou eu, nesse misto de Coisas Boas
Na ânsia de outra vez, em você me encontrar!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Laço-presente

Envolvida num infinito verde
Permito-me aos sons mais calmos
Em que a gota de orvalho faz-se entendida
Respiro o distante e o novo

Certamente sinto-me mais próxima de Deus
Por meio de uma natureza em excelência,
Compreendo Sua força e proteção
Preencho o que poderia ser vazio

É o recomeço...
Aproveito o novo contexto
Não importa o que passou, muito menos o que virá
Desato, vagarosamente e confiante, cada laço
É a caixa tempo-presente que aqui está
Que eu viva e  anule os medos
Novas surpresas: preciso acreditar!!!