Entre quatro paredes
Aprovamos e nos provamos toda improvável cena
Mesclamos a pele que no lençol se mistura
Unimos bocas e perdemos pernas
Que entrelaçam as mais devassas acrobacias.
E nesse desembaraço, figuram amassos
Perco-me em libertinagens
Sou outra, vivo a luxúria
Que por ora é pura... pudica
No entanto,hoje, sem pudores, permito-me a travessuras
De cama, de colo, de corpo
De chão, de imaginação
Devanear... Devanear...
Assim estou eu, nesse misto de Coisas Boas
Na ânsia de outra vez, em você me encontrar!