Eu posso começar?
...
É ,vai indo tudo bem
Você se foi
Descoloriu o meu dia
Mas no cinza que tece, eu consigo caminhar
Menos sonhadora, confesso
Mas no rosto
Um sorriso que esboça um brilho
Que eu ainda não sei como nomear.
Ah, estou agindo direitinho,
Conforme o combinado
Para os que me perguntam,
Digo que você é coisa do passado.
Quanto às músicas,
Ah, optei por não ouvir mais
Comecei a odiar
Os instrumentos musicais
Mas se aquiete
Não tem nada a ver com você.
Mudam-se os tempos e as vontades
Li esse verso, ou parte dele, no único livro que me sobrou.
É, eu sei , sempre gostei de ler...
Mas agora fico com as variedades,
Nada que me lembre ...
Que me lembre...
Me lembre...
Lembre-me...
...
...
Acho que já terminamos...
Doutor, convenci?
Tudo bem, quando será a nossa próxima sessão?
Já vi que de aparências,
Eu não vivo não...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuerida Ione, perdoa a falta...
ResponderExcluirVim conhecer teu canto.
Parabéns.
Confessar a dor ou a mágoa é difícil.
Sofrer calado é ficar sem cores.
Bjs
Obrigada Nadilce, vamos dizer que o eu lírico aqui denota uma sutil maneira de encarar a sua penitência...ao mesmo tempo que é dual...responde a si e ao próprio coração a melhor maneira de encarar a vida...sem aparências
ResponderExcluirbjos e obrigada pela visita!