No vago silencioso de onde me faço
Interpelo-me apenas para meditar
Quem é essa mulher
Que desde a eloqüente infância se punha a cantar?
Nas brincadeiras infantis
Teimava em não aceitar
Não é porque sou uma menina
Que de mamãe nessa historinha
Outra vez vou brincar...
A metamorfose da borboleta
Descreveram fielmente a doce adolescência
Banhada por lágrimas de euforia
Com gosto de poesia
A cólica sempre tão incompreendida
Denunciavam as oscilações de humor
Ora tão doce....tão meiga
Ora a mais brava...cinza sua cor
Guarda em seu coração uma poção de pueris sentimentos
Que às vezes denotam belas sensações
Às vezes a dor e o lamento
Seja qual for o sentimento
Doce é não remeter ao arrependimento.
Ao completar as linhas dessa poesia
Na incessante tentativa do autorretrato
Cito os órgãos que impulsionam esse ser:
Útero que gera ,coração que ama
Etérea mulher não há o que temer!
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