Eu quero o que não me pertence
Eu quero o que não se deixa querer
A mão adulta acena com o dedo
O quanto o não me faz doer
Não mexa!
Não pegue!
Não é teu!
Ouvi isso quando criança
Quando tentava assim transgredir
Nada mudou...
A voz apenas não soa dos meus pais
Mas de bocas que castigam a minha paz
A voz soa
A voz condena
A voz assombra
Que seja proibido o meu desejo...
Transgrido...
Meus ouvidos se fecham a ordem do imperador
Quando criança eu era punida com castigos
E hoje com a falta do teu amor!
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